“Nenhum servo pode servir a dois senhores.”
Jesus (LUCAS, 16: 13)

Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas situações de
perplexidade nas estradas do mundo, é que, depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir.
Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. O vício e o dever não se aliam na marcha diária. Que dizer de um homem que pretenda dirigir dois centros de  atividade antagônica, em simultâneo esforço?
Cristo é a linha central de nossas cogitações.
Ele é o Senhor único, depois de Deus, para os filhos da Terra, com direitos inalienáveis, porquanto é a nossa luz do primeiro dia evolutivo e adquiriu-­nos para a redenção com os sacrifícios de seu amor.
Somos servos d’Ele. Precisamos atender-­lhe aos interesses sublimes, com humildade. E, para isso, é necessário não fugir do mundo, nem das responsabilidades que nos cercam, mas, sim, transformar a parte de serviço confiada ao nosso esforço, nos círculos de luta, em célula de trabalho do Cristo.
A tarefa primordial do discípulo é, portanto, compreender o caráter transitório da existência carnal, consagrar-­se ao Mestre como centro da vida e oferecer aos semelhantes os seus divinos benefícios.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Espírito: Emmanuel.
Psicografia: Chico Xavier.